Os artigos do Heini sao sempre ben redig Por Jose Roberto Arantes (ubber0vr em 15/06/2006 20:38:59Sem duvida merecem esse destaque. Alias o Heini bem que podia manter uma coluna peridica no site da FUG hehe, seria timo
VsKAFWcvCcntsTspDTZ Por Auth em 20/08/2012 11:12:182009 na poledtica: a popularidade de Lula por Marcos Coimbra Correio Braziliense 27/12/2009Se Dilma gaanhr, algo que hoje parece muito possedvel, teremos criado, em Lula, uma figura que nossa imaginae7e3o poledtica ne3o conhecia e que nossa cultura ne3o este1 preparada para absorver: um ledder inconteste, legitimado por um apoio popular quase une2nimeComo fizemos no final do ano passado, a coluna de hoje e as prf3ximas duas se3o dedicadas a um balane7o do ano poledtico que termina. Nelas, vamos discutir treas assuntos que poderiam ser considerados os mais importantes de 2009.Em um repeteco de 2008, o primeiro e o que mais impacto teve na nossa vida poledtica este ano voltou a ser o tamanho da popularidade de Lula. Ela chega, neste dezembro, a novos nedveis histf3ricos e influenciou de maneira decisiva o segundo tema de que trataremos, a maratona eleitoral em diree7e3o a 2010, uma corrida te3o longa que ameae7a deixar esgotados candidatos e eleitores.Lula tem hoje uma popularidade que ne3o conhecedamos em nossa experieancia democre1tica. Sobre os presidentes da Repfablica de 1945, quase ne3o he1 dados compare1veis, mas toda a evideancia, baseada em outras fontes, diz que ne3o. Quem consultar a imprensa do peredodo, quem ler seus inte9rpretes, quem tiver memf3ria prf3pria, sabere1 que nenhum deles gozou da unanimidade com que conta o atual. Fora o fato de todos, com a possedvel excee7e3o de Dutra, terem enfrentado crises agudas onde seus mandatos foram questionados, atrave9s de golpes, ameae7as de golpe e sublevae7f5es diversas, de origem civil ou militar.Da redemocratizae7e3o em diante, o mesmo. Sarney, Collor, Itamar e Fernando Henrique, cada um e0 sua maneira, tiveram seus auges de aprovae7e3o. No governo Sarney, ele foi alcane7ado dois anos depois da posse e durou alguns meses, na breve vida do Plano Cruzado. Quando o plano acabou de maneira decepcionante, Sarney nunca mais se recuperou.O de Collor foi o mais engrae7ado, pois aconteceu antes que chegasse ao governo. No intervalo entre a vitf3ria em dezembro de 1989 e a posse em mare7o de 1990, as pesquisas mostraram que eram elevadedssimas as expectativas sobre seu desempenho e a avaliae7e3o positiva quase universal. Do discurso de posse ao final antecipado do governo, no entanto, os nfameros sf3 foram ladeira abaixo.Itamar experimentou algo parecido, mas terminou de maneira diferente. Quando assumiu, em meio e0 crise do impeachment, toda sociedade torcia por ele e lhe tinha apree7o. Mas seu governo teve uma aprovae7e3o sempre declinante, ate9 ser recuperado pelo Plano Real. Se Sarney comee7ou baixo (pela frustrae7e3o com a morte de Tancredo e a desconfiane7a que contra ele existia), subiu (com o Cruzado) e terminou mais baixo ainda, Itamar fez o percurso inverso: de alto a baixo e depois a alto de novo.Sobre a avaliae7e3o de Fernando Henrique, o que mais chama a atene7e3o, atualmente, e9 que3o mal ela resistiu e0 passagem do tempo. Ao contre1rio dos bons vinhos, quanto mais tempo passa, pior fica. Os elementos que fizeram com que ela fosse elevada, he1 poucos anos, como que sumiram. As realizae7f5es de seu governo, decisivas para que o paeds estivesse hoje melhor, ficaram secunde1rias, frente e0 antipatia com que e9 visto pela maioria das pessoas.E Lula? Ne3o sf3 sua avaliae7e3o me9dia, nos faltimos dois anos, ganha de goleada da que todos tiveram, quanto os ultrapassa nos seus picos de popularidade. Ou seja, o Lula do dia a dia e9 mais bem avaliado que o Sarney do Cruzado, o Collor de antes da posse, o Itamar do dia da posse, o FHC do Plano Real.Deixando de lado as explicae7f5es que team sido aduzidas para esse fenf4meno, de uma coisa podemos estar certos: a campanha eleitoral de 2010 sf3 vai fazer com que Lula fique maior. Do lado de Dilma, sua figura sere1 enaltecida a ponto de se confundir com os arcanjos e os querubins. Sua campanha dire1 que a obra de Lula e9 extraordine1ria, para justificar sua proposta de apenas mantea-la. Do lado de Serra, ele mesmo tem afirmado que pretende polemizar e9 com Dilma, pois quer tudo, menos se defrontar com o presidente.Se Dilma gaanhr, algo que hoje parece muito possedvel, teremos criado, em Lula, uma figura que nossa imaginae7e3o poledtica ne3o conhecia e que nossa cultura ne3o este1 preparada para absorver: um ledder inconteste, legitimado por um apoio popular quase une2nime. Querendo, voltaria e0 Presideancia quantas vezes pudesse.O perigo e9 que, nesse ponto, sf3 sua convice7e3o democre1tica nos separaria de outra aventura autorite1ria. Ainda bem que a tem.MARCOS COIMBRA e9 socif3logo e presidente do Instituto Vox Populi