[FUG-BR] [OFF] Fwd: Licitação

Pablo Sánchez phackwer em gmail.com
Sexta Março 7 00:04:32 BRT 2008


Caros,

Parece que uma empresa do Rio levou boa parte da licitação da CEF.
Encaminhem seus CVs para lá, pois com certeza vai abrir muita vaga.

Desculpem o OFF (segundo do dia que eu mando), mas achei que seria de
interesse de todos.

Site da DBA: http://www.dba.com.br/

Um abc

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From: XXXXX

 CEF economiza R$ 217,6 milhões em licitação de fábrica de software

:: Luiz Queiroz
 :: Convergência Digital :: 04/03/2008

A Caixa Econômica Federal conseguiu economizar nesta terça-feira,
(04/03), R$ 217.628.530,00 em cinco dos oito lotes da licitação
001/2007, que visa contratar uma fábrica de software. Também quebrou
uma hegemonia, até então, conferida para empresas de Brasília. A
maioria dos lotes foi vencido por empresas de fora da capital federal.

Obviamente, as empresas brasilienses não estão satisfeitas com os
resultados e já ameaçam tentar impugnar a licitação da CEF no
Judiciário. No mercado, ao longo do dia, comentava-se que o consórcio
formado pela B2Br (do Grupo TBA) e a indiana Tata, iriam recorrer da
pontuação técnica recebida que, praticamente, as inabilitou no
processo.

A verdade é que ao longo de 2007, a CEF foi obrigada a conviver com
todo tipo de troca de acusações entre os concorrentes desta licitação.
No fim, rejeitou uma série de pedidos de impugnação. Mais: Numa
manobra relâmpago apresentou nesta segunda-feira (03/03), a
classificação técnica e, em seguida, nesta terça, abriu os envelopes
com as propostas de preços dos cinco primeiros lotes, referentes ao
desenvolvimento de novas soluções para o banco oficial.

A empresa DBA Tecnologia da Informação, com sede no Rio de Janeiro e
no mercado desde 1988, levou três dos cinco lotes abertos nesta
terça-feira pela CEF.

No item 1 (DESENVOLVIMENTO IDMS), a empresa ofereceu R$ 28.531.040,00
pelo serviço. O preço estimado em edital era de R$ 43.510.020,00.
Impôs uma derrota para a Politec Informática - uma das maiores
empresas de TI de Brasília - ao apresentar um preço R$ 10.556.080,00
inferior ao da concorrente brasiliense (R$ 39.087.120,00).

A empresa carioca ainda conseguiu vencer os itens 3 e 5 do edital da Caixa:

- Item 3 (DESENVOLVIMENTO PLATAFORMA BAIXA E INTERMEDIÁRIA): Preço
estimado em edital: R$ 141.120.000,00. A DBA Tecnologia ofereceu um
preço de R$ 59.913.600,00. Mais uma vez desbancou a Politec, que
ofereceu R$ 71.757.600,00. Uma diferença de R$ 11.844.000,00.

- Item 5 (DESENVOLVIMENTO WEB (INTERNET/INTRANET/EXTRANET): Preço
estimado em edital: R$ 7.370.000,00. A DBA ofertou um total de R$
5.231.050,00. Neste item desbancou o consórcio CI&T cujo preço
apresentado foi de R$ 5.753.000,00. Uma diferença de R$ 521.950,00.

Surpresa

Criada em 1987, o Grupo Stefanini atua nos segmentos de Consultoria,
Networking, Training, Gestão Empresarial (SGE), Quality Tools, com
filiais na Argentina, México, Peru, Chile, além da Colômbia. O Grupo
conta ainda com as subsidiárias Stefanini Internacional Corp (USA) e
Stefanini Europe (S.L).

Nesta terça-feira, a empresa surpreendeu quando apresentou seu preço
para o item mais caro da licitação da Caixa - o de número 2
(DESENVOLVIMENTO DB2) - cujo edital estimava em R$ 242.142.720,00. A
empresa ofereceu um preço de R$ 127.697.920,00, batendo a concorrente
DBA Tecnologia da Informação, que apresentou um lance de R$
137.889.280,00. Uma diferença de R$ 10.191.360,00.

Por fim, restou à Politec, uma empresa brasiliense que poucas vezes
sofreu uma derrota tão fragorosa, ficar com o lote de número 4
(DESENVOLVIMENTO MUMPES/CACHE), cujo valor estimado em edital era de
R$ 16.464.000,00. A Politec ganhou com um preço de R$ 11.604.600,00.
Ainda assim foi por pouco, pois a concorrente DBA chegou bem próximo
de roubar mais este contrato, ao apresentar um valor de R$
11.698.540,00. Significa uma diferença de apenas R$ 93.940,00.

Divergências

Os resultados desta licitação ainda devem render ações judiciais mesmo
antes de a CEF abrir as propostas de preços dos Itens 6 (MÉTRICA); 7
(TESTES, QUALIDADE E AUDITORIA) e 8 (SUPORTE TÉCNICO AVANÇADO).

Durante esta terça-feira, sob o impacto dos cinco lotes iniciais, já
se comentava que o consórcio Conexão, formado pelas empresas (B2BR- do
Grupo TBA e a indiana Tata), estudavam entrar na justiça para impugnar
a licitação. O consórcio perdeu muitos pontos na habilitação técnica.
Assim como seus preços não contribuíram para melhorar a posição do
consórcio diante dos concorrentes.

De toda forma, a Caixa Econômica Federal conseguiu outro fato
histórico na gestão da Vice-presidente de TI, Clarice Copetti: Quebrou
a hegemonia de grandes empresas de Brasília nos contratos do banco
oficial. A executiva já enfrentou todo o processo de migração da rede
lotérica que estava concentrada nas mãos da multinacional Gtech e,
agora, tirou um dos maiores contratos "cativos" da Politec na capital
federal.

Resta saber como os sindicatos reagirão doravante com a saída da
Politec da Caixa Econômica Federal. Isso porque espera-se que a
empresa pague milhões em indenizações para funcionários que perderão o
emprego, diante da chegada da nova fábrica de software.


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